quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A regra dos nove

O campeonato brasileiro está caminhando para o final, Corinthinas com 64 pontos é o líder, o Vasco vem logo atrás com 62 e o Fluminense ali coladinho com 59. O que não faltou nesse campeonato foi emoção. Jogos com “chuvas” de gol. Entra e sai de técnicos, as infindáveis novelas de negociação, o “vou não vou” pra esse ou aquele clube. Indecisão nos bastidores do futebol e jogos decisivos entre as quatro linhas. Em campeonato de pontos corridos cada jogo equivale a uma final. A cada três pontos perdidos se caminha um pouco para trás. Agora, há três rodadas do final do campeonato, os clubes já sabem pelo que estão “brigando” o que ainda lhes resta esperar.

Em um jogo pra entrar para a história do futebol, Fluminense e Grêmio se enfrentaram no Engenhão na noite de ontem (16/11). Rafael Marques abriu o placar para o Grêmio e Fred não deixou barato empatou logo em seguida com um gol de cabeça. As emoções estavam apenas começando, aos 46 do primeiro tempo, Marquinhos faz um golaço para o Grêmio que termina a primeira etapa na frente.
Quem pensou que estava bom demais, mal podia esperar o que ainda estava por vir. De volta para o segundo tempo Fred marca novamente para o Fluminense e Rafael Sobis mostra a que veio, vira o placar.
Já que a brincadeira estava ficando boa e ninguém queria sair em desvantagem Brandão também de cabeça empata para o Grêmio. Aí já se somam 6 gols. Bom demais, diriam os amantes do bom futebol. Porém, não era o suficiente, Adilson marca um golaço para o Tricolor gaúcho que novamente toma a frente. E como sempre tem que ter alguém para estragar a festa, o juiz marca um pênalti inexistente e Fred bate, e não vamos perder a conta 8 gols. Para uma noite já estava de bom tamanho. Bom?! Quem disse?! Fred o nome do jogo marca seu 4° gol na partida, vira o jogo e deixa o Fluminense na 3° posição ainda sonhando com o título. Mais um jogo com 9 gols. Num passado não tão distante tivemos outro jogo “parecido” (9 gols). Para aqueles que não se lembram, o que é bem difícil alguém esquecer aquele jogo, Flamengo e Santos (27/07), Borges abriu o “salão” e começou o baile de Ronaldinho gaúcho e Neymar.
 O campeonato brasileiro está na reta final, times brigando pelo título, outros querendo uma vaga na libertadores, sul americana, alguns apenas brigando para não cair para a segunda divisão e quem ganha com isso é o torcedor que tem acompanhado verdadeiros espetáculos em campo.

O ouro invisível aos olhos

Quando estamos aprendendo a andar, em quem mais confiamos? A quem olhamos com olhos de “socorro” eu não consigo sozinho?!
Todas as vezes que caímos nos primeiros passos que damos na vida quem geralmente nos ajuda a levantar?!
De quem é a mão mais forte que temos lembrança na infância que tenha nos sustentado quando parecia que iríamos cair?!
Passada a fase dos primeiros passos vem a tão esperada bicicleta e, quem é que está lá do lado, segurando firme e dizendo: vai você consegue e se não conseguir eu estou aqui, não vou te deixar só, não vou te deixar cair?!
Nas Olimpíadas de 92 Derek Redmond, foi desclassificado e não ganhou nenhuma medalha, mas até hoje arranca lágrimas de emoção, e faz pensar. A superação do atleta de correr até a linha de chegada mesmo sentindo dor, mesmo não tendo condições, vencendo seus limites é sim uma lição de determinação, de força de vontade, superação. Mas a figura do pai correndo ao lado filho para dar apoio sustentar e ir com ele até o fim é o que mais emociona. Um pai que pode ser chamado de super, que pode ser escrito com letras maiúsculas para dar a essa palavra tão pequena a grandeza que ela traz.
Nas dificuldades o ser humano encontra uma força que nem ele mesmo sabe que tem, a força de Derek Redmond estava ali do lado dele, apoiando e dizendo  vamos juntos.  A mesma mão que certamente o levantou quando ele deu seus primeiros passos estavam ali novamente. Ele não desistiu de seu objetivo e o pai não desistiu dele. Cruzaram a linha de chegada, emocionaram a todos que assistiam a corrida e continuam emocionando quem vê as imagens ainda hoje. Protagonizaram um dos momentos mais importantes dos jogos Olímpicos de 1992 e certamente para ambos foi um dos momentos mais importantes se não o mais importante e marcante de suas vidas.
Derek foi oficialmente desclassificado das Olimpíadas já que seu pai o ajudou a chegar ao final, pode não ter ganhado medalha olímpica, mas o que ele ganhou e o que todos nós ganhamos com a lição de força e superação uma medalha olímpica não o daria. Talvez se tivesse chegado ao final sozinho, se tivesse ganhado a medalha, hoje ele seria mencionado quando se falasse em jogos olímpicos, mas certamente não seria o Derek Redmond filho de Jim Redmond a dupla que serve como exemplo do amor de um pai pelo filho e a força de um atleta que sabe onde quer chegar. O ouro de Derek se chama Jim, e esse ouro não se ganha em jogos olímpicos.
Vencer não é somente chegar onde se quer, mas é a maneira como se chega que o faz um vencedor de fato.”

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Grêmio Imortal 4 x 2 Roanldinho

 O Grêmio que a imprensa carioca julgava incapaz de vencer o Flamengo de Ronaldinho entrou em campo, com a torcida apoiando desde antes de começar a partida, desde que marcaram o jogo para o dia 30 de outubro de 2011. Data que será lembrada por todos que estiveram lá, para torcer, para jogar ou até mesmo “os santistas paranaenses que estiveram presente para acompanhar os amigos”. Esse certamente ficou balançado.
 Saindo do campo Ronaldinho diz que pra quem joga no Flamengo o barulho que ele ouviu ali no Olímpico não era nada. Disse isso com cara de criança que leva uma bronca e é expulso da brincadeira pelos amigos de uma vida inteira. É isso mesmo, Ronaldinho foi expulso do Olímpico depois de tomar uma goleada. Ele pode até estar bem contente com o salário que recebe no Flamengo, pode até estar curtindo o sol e as praias cariocas, mas jamais ouvirá novamente a TORCIDA TRICOLOR chamando seu nome de outra forma que não seja PILANTRA.
 Imagino que quando entrou em campo e viu a casa lotada tenha se sentido um penetra que vai para uma festa, na casa de um ex-amigo sem ser convidado, casa onde foi bem recebido no passado, onde era ilustre presença em todas as “festas”.  Agora na casa do IMORTAL, Ronaldinho é “persona non grata”.
 A imprensa carioca e não só a carioca, mas todas as outras que duvidaram do Grêmio, provavelmente não se lembraram dos feitos do Imortal, o resultado foi muito bom para todos os gremistas, não só por ter ganhado de 4 x 2, mas por ter ganhado depois que eles acreditavam que estavam no controle.
 Grêmio e superação andam juntos, Grêmio e raça são um só. E a torcida merece todos os créditos, sempre apoiando, nem mesmo quando tudo parecia perdido deixaram de cantar. Nem por um minuto abandonaram o Imortal, coisa que o ex gaúcho fez diante do primeiro cifrão que lhe foi apresentado.
Pra ser gremista tem que ter raça, tem que honrar a camisa a veste, tem que ser tão Imortal quanto o time, tem que acreditar mesmo quando os ventos estão contrários, Grêmio é feito de luta, “batalhas impossíveis” só amedrontam os pequenos.
Ficou claro que para o Grêmio o impossível é só questão de opinião!!!
      

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O líder Corinthians! Até quando?!

Um pouco antes de começar o campeonato brasileiro 2011, eu apostei no Santos de Muricy, atual campeão da Libertadores.
Mas, é com o andar da carroça que as aboboras se ajeitam. O Corinthians é líder hoje, depois da 28° rodada. Mas dizer que é favorito seria meio arriscado, o Vasco vem logo atrás e com apenas um ponto a menos na tabela. Esse campeonato de pontos corridos não tem muita emoção, sempre se sabe antes quem será o campeão, ainda mais quando se tem juiz amigo...
Bom mesmo seria mata-mata, o melhor venceria.
Mas não me arrisco a dizer quem é o melhor agora no Campeonato brasileiro, não entendo muito, na verdade não entendo quase nada, por isso me recolho em minhas idéias e repito que sou contra pontos corridos.

domingo, 9 de outubro de 2011

Gladiadores do século XXI

Não tinha Tito, nem jogavam pão para a platéia, mas eles estavam lá. Não era o Coliseu, não era Roma e os “gladiadores não usavam armaduras, nem armas. Apenas calção e luva. A história de Roma é disparada a minha favorita, as lutas nem de longe fazem parte das minhas preferências. Mas na noite do dia 8 de outubro,( no século XXI), foi como se estivesse em Roma no ano 80 d.C. A cada golpe, uma comparação. Me pegava imaginando como foram os combates, no grande Coliseu, ficava atenta aos golpes, a espera de uma boa imagem e, pensava, que bom se tivesse algum fotografo em pelo menos uma daquelas tantas batalhas muitas vezes mortais.
Gladiadores do século XXI trouxeram o “Coliseu” à Passo Fundo, no MMA,onde os participantes praticam diferentes tipos de artes marciais, como jiu-jítsu, boxe, luta livre olímpica, boxe tailandês, caratê e outras. Os primeiros torneios aconteceram em 1993 e os lutadores tinham que vencer três lutas para serem campeões. Os gladiadores do Coliseu de Roma, muitas vezes lutavam até a morte ou ganhavam uma espada de madeira, eram escravos e muitas vezes lutavam por obrigação. Homens se matavam numa arena, apenas para deleite e diversão da nobreza romana, sem nem ao menos se conhecerem. O melhor era ovacionado por uma platéia louca por sangue. No MMA, a diferença é que são artes marciais, ao invés de espadas,  no lugar da espada de madeira tem um troféu e os lutadores se conhecem, há casos em que se odeiam mas normalmente são amigos e até freqüentam as mesmas academias. A arena deles é o octógono. A platéia?! Acredito que não tenha mudado tanto desde as batalhas do Coliseu. Não quero parecer contra as lutas, acho até bem interessante, homens fortes se batendo, se machucando por puro prazer, pelo menos não fazem isso obrigados.
A platéia do Coliseu, queria ver os gladiadores lutarem até a morte, a platéia do ginásio Teixeirinha esperava por  nocaute e, tiveram 3. Foi um belo espetáculo para os amantes de luta, foi uma experiência diferente, para uma jovem estudante de jornalismo, que quando vê lutas na TV muda de canal, me fez ver que preciso mudar conceitos e estudar um pouco mais sobre artes marciais, regras e estilos de luta.

                                          FOTO: Ana Lúcia Zanella

Pra que entender?!

Sempre ouvi dizer que paixão não tem idade, não escolhe raça, crença ou cor. E que gostos, cores e amores não se discute. Pois bem, quanto mais conheço as pessoas desse Rio Grande Passofundense, mais me certifico de que isto é verdade.
Tinha jogo no vermelhão da serra e, como dizia minha avó, quem quer comer pamonha tem que ralar o milho. Com base na teoria da minha avó, procurei chegar cedo ao vermelhão, queria colher informações sobre o Esporte Clube Passo Fundo, depoimentos sobre os jogos, os títulos, alguém que pudesse me dizer algo sobre os bons tempos no clube na serie A do gauchão, além do desempenho do clube na Copa Laci Ughini. O problema é que cheguei tão cedo que o estádio ainda estava fechado, dei uma volta, olhei ao meu redor e, vi um senhor e perto dele algumas crianças que brincavam. Resolvi puxar papo para ver no que dava. Comecei fazendo perguntas sobre o público que freqüentava os jogos. O senhor, então me disse que era muito fraco, poucas pessoas. Isso pude comprovar mais tarde, realmente um publico muito pequeno no estádio na noite agradável da quinta feira de primavera. Continuei fazendo perguntas ao senhor, sem dar muita atenção às crianças que estavam brincando bem ao nosso lado.
A conversa fluía num clima bem agradável. Enquanto ele me contava dos bons tempos do Esporte Clube Passo Fundo no campeonato gaúcho, uma das crianças que brincavam por ali se aproximou e ficou ouvindo nossa conversa, bem atenta a tudo que falávamos. Perguntei ao senhor falastrão se era gremista ou colorado, afinal estamos no Rio Grande do Sul, rivalidade azul-vermelho, GreNal, a boa e velha discussão, quem tem mais títulos, quem está melhor no campeonato e, para minha surpresa, aquele senhor que segundo ele mesmo, “nascido e criado” em Passo Fundo, era corintiano, a minha reação foi: “um minuto de silêncio”. Como assim, um gaúcho corintiano? Ele para me provar o que estava dizendo levantou a manga da camiseta, que só depois que ele me disse para qual time torcia é que reparei, era a camisa do Corinthians, me mostrou então no braço esquerdo uma enorme tatuagem com o símbolo do Timão, como disse ele. E como se não bastasse me mostrou o braço direito escrito em letras bem grande “CORINTHIANS”. Perguntei a ele por que Corinthians? Já que não queria fazer parte da metade vermelha, nem da metade azul do estado, por que não o próprio Passo Fundo, ou Juventude ou Caxias? Ele me respondeu: É um amor que não se explica.
A menina que se aproximara de nós, continuava ali, ouvindo tudo atentamente. Fiquei muito curiosa, por que um gaúcho iria torcer para um time paulista? É comum ver pessoas do norte e nordeste torcendo para times de outro estado. Mas gaúchos?! Sempre tão orgulhosos de suas façanhas  futebolísticas e históricas, ou eu conheço pouquíssimos gaúchos ou aquele senhor é um caso a parte. Confesso que ainda não tinha visto um gaúcho corintiano.
A menina, acredito eu, já cansada de me ouvir perguntar ao passofundense corintiano o porque de sua escolha, um tanto quanto peculiar eu diria, para a região em que estamos. A pequena então me perguntou se eu ia ver o jogo, respondi que sim e perguntei a ela sua idade, ela me respondeu que tinha 14 e, com um ar de decepção disse que queria muito ver o jogo, mas sua mãe não deixava, porque não gostava de futebol e ela era muito nova para ir sozinha.
Perguntei a menina se ela gostava de futebol, e ela sem nem respirar entre uma palavra e outra afirmou com plena convicção que gostava somente do Passo Fundo, me deu relatos de jogos anteriores e o nome de todos os jogadores, titulares, reservas e até das categorias de base. A pequena disse ainda que acompanha até mesmo os treinos e queria muito ver o jogo porque gostava do Pitbull e do Sandro Sotilli. Bem confiante disse ainda que um dia verá o Passo Fundo ser campeão gaúcho. Neste momento éramos eu e o senhor corintiano que escutávamos a menina dar a escalação do time do Passo Fundo.
Ficamos os três em silêncio, confusos talvez, surpresos eu diria. O senhor corintiano me mostrou suas tatuagens para me fazer crer que ele é mais um dos tantos brasileiros que grita “sou louco por ti Corinthians”. A pequena me convenceu com suas palavras de menina que brinca de bonecas na calçada de casa no fim das tardes, o quanto ela gostava do Esporte Clube Passo Fundo. E o esporte Clube Passo Fundo, me fez ver, com um gol de Renam ainda no primeiro tempo numa bela cobrança de falta e, outro gol de pênalti cobrado pelo veterano Sandro Sotilli no segundo tempo, que para despertar paixões de qualquer idade não precisa ser grande, nem estar em evidencia.

_______________________________________________________________

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Correria...

Depois de fazer uma prova, numa manhã fria e chuvosa fiquei esperando o ônibus para voltar pra casa. Enquanto esperava lia “O Pequeno Príncipe”, considerado literatura infanto-juvenil. Acho que a primeira vez que li eu tinha dez anos mais ou menos. Hoje, com alguns anos a mais e uma cabeça diferente, parei para ler novamente. Quando terminei, comecei ouvir música. Estava ouvindo músicas de “Pouca Vogal”. Quando leio costumo sublinhar frases ou trechos que me chamem a atenção. No “Pequeno Príncipe”, o que mais tem são trechos e frases dignas de serem sublinhadas.
A primeira frase que sublinhei foi a seguinte: “Quando a gente olha sempre em frente, não pode mesmo ir longe.” Saindo do livro e voltando pra música que eu ouvia enquanto aguardava meu ônibus, um trecho da música “Girassóis, dizia: “Nunca olhei para os lados pra não perder a direção...” Liguei a música a frase do livro que acabara de ler. Minutos antes desse “estalo” de ligação eu pensava: tenho que chegar em casa, organizar algumas coisas, colocar roupa pra lavar (já que não estou mais na casa da minha mãe e as tarefas domésticas da minha casa agora são de responsabilidade minha.). Enfim, pensava no dia cheio que eu teria pela frente, na minha casa, no trabalho e na prova que eu teria que fazer ainda no outro dia. Se fosse ver bem não tinha tempo nem para estar ali parada pensando.
Então eu perguntei a mim mesma. Pra que correr tanto?! Pra que ficar pensando em tudo que tenho que fazer durante o dia, se no momento tudo que eu podia fazer era ficar ali esperando o ônibus. Ao invés disso eu organizava meu dia mentalmente. Quando eu poderia apenas escutar aquela música e me lembrar que assim como o “Pequeno Príncipe” eu tenho uma “rosa” única no mundo. Ou eu poderia ficar observando as pessoas correrem para pegar seus respectivos ônibus, pessoas estas que assim como eu estavam correndo sem olhar para os lados para não perder a direção. Mas será que todas elas sabiam que direção estavam seguindo?!
Com isso me dei conta que a maior perda de tempo é tentar organizar o tempo que tenho.
Bom, voltando a frase do livro a música e a “organização” do meu dia, me liguei que ler novamente o “Pequeno Príncipe”, me fez retomar a  menina que mora em mim, mesmo tendo feito isso só por alguns instantes, já que infelizmente, por mais que eu quisesse permanecer no mundo que eu tinha quando li este livro pela primeira vez, não foi possível. Tive que voltar ao restante da música (Girassóis) e a correria pois infelizmente eu tive que entrar na classe das pessoas grande e estranhas que precisam dar um jeito de pagar a prestação. Mas a menina que mora em mim, vai permanecer e quando a pessoa grande e estranha se distrair, ela aparece, para mostrar que o que realmente importa é invisível aos olhos.

domingo, 28 de agosto de 2011

Previsão com imprevistos

Na quinta-feira(25) a tarde eu li um texto que apontava o Inter como favorito do GreNal de hoje(28), fiquei assustada e confesso que não acreditava que o Grêmio fosse reagir tão bem a auto- confiança do Campeão da Recopa. Além do título recente tem o Leandro Damião e a cena “assustadora” do seu golaço de bicicleta na quarta feira. Eu ouvia o jogo e acompanhava pela TV e também pelo twitter, afinal GreNal é sempre “tenso” de ver. Durante a semana o Globo Esporte mostrou uma reportagem com uma “bruxinha” dizendo que seria 3 x 2 para o Inter e que o primeiro gol até seria do Grêmio. Quando vi o primeiro gol, a imagem que me veio á cabeça foi daquela “bruxinha”. Pensei: “maldita” só me falta que ela acerte na previsão, não que eu acredite nisso, mas em se tratando de GreNal, vale tudo, não é mesmo? Pra completar a tensão ainda tinha o juiz que não via os pênaltis . O Tricolor já não está um exemplo de time e ainda tem o “Dick Vigarista” (relembrando a ultima postagem) pra atrapalhar.
Bom, no campeonato do ano passado a campanha do Grêmio não foi muito diferente disso que vimos nesse primeiro turno, porém, a última partida contra o Corinthians, se não me engano, deu um gás ao Imortal que ressurgiu como uma fênix e entrou no G-4, seria essa uma repetição do que aconteceu no ano passado? Um fim de primeiro turno com a vitória necessária para dar vida nova ao Grêmio. E quanto a “bruxinha” quem sabe se ela ler e ver Harry Potter ela aprende alguma coisa.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Entre "Dickys e Penelopes" foi dada a largada para o Campeonato Brasileiro

E foi dada a largada, quando penso no Campeonato Brasileiro sempre me vem em mente a corrida maluca, com Dicky Vigarista, Penolope Charmosa e companhia, era uma grande diversão nas manhãs da criançada. O Campeonato Brasileiro pra mim é como a corrida maluca, no decorrer das rodadas vão surgir os Dicky Vigaristas marcando pênaltis inexistentes sem falar nas tantas “Penelopes charmosas” dentro de campo, jogador “de salto alto” tem aos montes. Mas como na corrida maluca o Campeonato Brasileiro também terá os melhores que sairão em vantagem independente dos Dicky Vigaristas. Ainda é cedo pra dar destaque à este ou aquele time, mas não é cedo pra destacar os piores, depois da primeira rodada, ficou tão claro quanto água que se esses piores não buscarem reforços terão que brigar pra não cair. Eu acompanhei uma enquete no blog do Milton Neves onde os times que estão disputando o campeonato receberam nota e, a pior foi a do Grêmio, isso não foi surpresa pra mim, depois de ter acompanhado o jogo no domingo, vi um time sem a menor vontade. O Tricolor jogando em casa, não conseguia mostrar quem mandava ali, acho que levaram tão ao pé da letra aquele velho ditado que diz que as visitas devem ser bem tratadas, que acabaram perdendo o jogo de virada. O Grêmio, começa bem, parece que vai jogar com a raça gaudéria e quando tomam gol não conseguem reagir, não se mexem mais, parece que a bola fica tão pesada quanto as rodas do carro dos irmão rocha (corrida maluca). Me decepcionei com o Tricolor na primeira rodada do brasileirão e acredito que não fui a única. Mas, está muito no comecinho para dizer qualquer coisa. Porém, se ficar esperando a metade do torneio pra resolver acordar, não vai adiantar muito, não fiquem pensando que vão pegar o trem andando e conseguir lugar na janela.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Se fosse fácil, não seria bom...

“Um baita jogo”, Santos sofrendo pressão, mas ainda assim conseguiu a vaga. O peixe está na semifinal. Não foi um jogo tão fácil, o que deixa tudo muito mais interessante, afinal, o que é mais difícil de conseguir tem um sabor melhor. (E não falo só de futebol. Todas as conquistas difíceis são mais valorizadas e melhor “aproveitadas”). Faço quase apologia ao Muricy, como fã assumida dele acompanhei o jogo e torci muito, não que eu seja santista, me auto nomeio, “Muricyista”. Sem a menor pretensão, mas se pudesse formar um time seria ele o técnico. Insisto em dizer ele é o cara!!!. Sou Muricy futebol clube, assumida.
Deixando o Muricy de lado a Copa do Brasil também teve jogos muito bons, não acompanhei muito de Ceará e Curitiba, acompanhei um pouco de Vasco e Avaí, mas, só tenho um televisor em casa e estava bem interessada no jogo da Libertadores.
E o vasco? Teriam sido dois pênaltis afinal?! Bom, se foi um pênalti não marcado agora não há mais o que se fazer, o “Cruz maltino” carioca conseguiu o empate, agora é esperar o próximo jogo.
Minha ansiedade maior é pelo começo do brasileirão, estou meio desanimada com alguns clubes, não vejo grandes mudanças, o que me assusta, mas, como futebol, funciona mais ou menos como uma loteria, vamos esperar para ver o que acontece. E eu sigo acreditando, no cara!
_____________________________________________________________________


 -Nem sempre o melhor vence, mas espero que o que não está tão bom, fique um pouco menos pior, do que foi no ultimo jogo do campeonato estadual.  

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Do Coliseu ao Olimpico...



“Era uma vez um sonho chamado Roma”. A história da Roma antiga encanta e fascina devido a sua cultura e a forma como essa  civilização que começou tão pequena  tornou-se um dos maiores impérios da antiguidade. Herdamos do romanos grandes características culturais, entre elas está o latim que deu origem a língua portuguesa, espanhola, italiana e francesa.
Dentre as histórias de Roma , a que mais me chama a atenção é a dos gladiadores, o Coliseu e todas as batalhas travadas. Homens lutando com o propósito de conseguir a espada de madeira que garantia sua liberdade, já que eram obrigados a travarem essas batalhas que por muitas vezes eram mortais. Numa realidade distante das batalhas do Coliseu, porém, semelhante, pode-se citar as disputas dos Grenais. De um lado os vermelhos de outro os azuis, ambos querendo a mesma coisa, dispostos a travar uma “batalha” em nome de um único ideal: a vitória. Comparando o Grenal com as batalhas do Coliseu. Temos os guerreiros Inter e Grêmio, ambos querendo a “espada de madeira” para exibir aos seus torcedores.
O Coliseu onde ocorriam as batalhas em que homens se matavam sem nem ao menos se conhecerem, se assemelha ao gigante da Beira- rio ou ao Olímpico monumental, pela coragem dos guerreiros pelo empenho em busca da vitória, pela briga por sua “espada de madeira” que mostrará quem é o mais forte.
Os primeiros combates disputados para comemorar a construção do Coliseu duraram cerca de cem dias. Os jogos levavam o publico ao delírio. O primeiro grenal na história do futebol, não foi diferente em termos de emoção e agitação por parte do publico. O Grêmio levou a melhor e a rivalidade foi aumentando a medida em que os títulos surgiam para o adversário. Os gladiadores que participaram dos jogos no Coliseu eram escravos treinados para lutarem até a morte. A medida que estes se destacavam nas lutas tornavam-se heróis do povo. Os “gladiadores” de um grenal não são diferentes, ganham ou perdem o amor do “seu povo” a medida em que dão o melhor de si em campo ou não. E num grenal, como nas batalhas do Coliseu lutar até o limite das forças é o mínimo exigido do publico que está ali  para ver seu guerreiro vencer.




Parabéns ao Internacional, venceu a batalha!

sábado, 14 de maio de 2011

Só para relembrar!!!

Eles crescem, “uns nem tanto”, mas, as “briguinhas” continuam as mesmas, as comparações nunca saem de cena. Enquanto são crianças e não se importam muito com futebol as comparações são de carrinhos e bicicletas, enfim, um quer sempre sair “vitorioso” após se vangloriar dos acessórios de sua bicicleta nova, ou até de como ficou legal a reforma daquela velha que estava no porão sem utilidade alguma.
Eles crescem, se interessam por coisas diferentes e as comparações são outras, o som do carro que é mais potente do que o do amigo, que “brigava” na infância por causa dos pedais coloridos da bicicleta. Porém a comparação que mais gera discussão e nunca muda é: “Meu time tem mais títulos do que o seu”. Dois homens viram dois “meninos” bobos e exaltados, principalmente quando os times em questão são Internacional e Grêmio.
Para alguns chega a ser uma questão de honra não admitir que o time rival é melhor ou que tenha este ou aquele título a mais. Diante deste impasse dois homens viram dois “meninos” que não querem sair em desvantagem. Recentemente pude comprovar que a paixão colorada e tricolor fala mais alto que qualquer coisa. Olhando de fora e isenta da situação a qual presenciei, posso afirmar que essa paixão desenfreada fala mais alto literalmente, com direito a gritos e caras feias.
Em 41 quilômetros percorridos ouvindo uma discussão calorosa e com algumas dúvidas não assumidas de ambas as partes e que acredito eu, tenha gerado uma certa dúvida até mesmo para quem ouvia de fora aquele debate tão interessante e exaltado, pude perceber que os garotos crescem mais nunca deixam de ser “meninos” querendo sair sempre em vantagem, não dando o braço a torcer mesmo quando está errado.
 A propósito, a discussão não se encerrou, mas para alívio de todos que estavam naquele ônibus desconfortável, os longos 41 quilômetros que ligam Passo Fundo a Vila Maria chegou ao fim. Alguns desembarcaram, mas acredito que o debate tenha seguido viagem e os dois “meninos” crescidos bradavam:
(gremista) __Vocês não podem se considerar campeões de tudo, vocês não são!!!
(colorado)__ Não, vocês é que não são campeões de tudo, nunca ganharam uma Recopa!!
Bom, não sou nenhuma expert em futebol, mas, o Grêmio Foot Ball Porto alegrense foi sim campeão da Recopa Sulamericana no ano de 1996 com a seguinte escalação:
Danrlei
Arce
Rivarola
Adilson
Roger
João Antônio
Goiano
Ailton
Carlos Miguel
Paulo Nunes
Jardel
Sob o comando de Luiz Felipe Scolari. O Grêmio foi campeão fazendo quatro gols com seguintes jogadores: Jardel, Adilson, Carlos Miguel e Paulo Nunes.
Foi a sétima edição do torneio e foi disputado entre o campeão da Taça Libertadores da América 1995 (Grêmio) e o campeão da Supercopa Libertadores 1995 (Independiente). O Grêmio ficou campeão com uma goleada de 4 x 1.
Essas discussões sobre futebol são corriqueiras, fazem parte da vida dos brasileiros, as vezes os ânimos se exaltam, mas quando se trata de paixão é muito comum se exaltar, ainda mais para defender o objeto da paixão – o clube de coração. Porém quando o assunto é futebol para se ter um bom debate e argumentar consciente do que está falando, é preciso conhecer um pouco a história dos clubes, tanto o seu quanto do seu adversário e Inter e Grêmio tem belíssimas histórias para serem contadas. O Grêmio não tem só a batalha dos aflitos como afirmou o colorado e nem o Inter tem só o mundial como afirmou o gremista, ambos têm belas histórias. E verdade seja dita o Rio Grande do Sul e os gaúchos devem se orgulhar de seus clubes e os torcedores devem se dar as mãos e reconhecer o valor e os títulos do adversário.

                          (A "seleção" Tricolor campeã da Recopa Sulamericana -1996)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

"Grenal é Grenal"


“A expressão Grenal surgiu em 1926, quando o jornalista Ivo dos Santos Martins (torcedor do Grêmio), cansado de ter de escrever por extenso os longos nomes dos dois clubes, criou o termo. Já o ex-governador do Rio Grande do Sul e patrono do Internacional, Ildo Meneghetti, definiu o clássico de forma tautológica: ‘Grenal é Grenal’”
E Grenal é sempre uma batalha para os gaúchos. Agora com os dois times fora da Libertadores, é considerado mais do que nunca uma copa do mundo. O Tricolor tem uma vantagem, ganhou o último jogo no Beira-rio, mas, ainda não pode se considerar campeão gaúcho.
Esse duelo de gigantes mobiliza torcedores de todo o estado, ganhar o gauchão é bom, mas ganhar do maior adversário tem um gostinho muito melhor.
Desde o primeiro confronto até o do próximo domingo serão 387 grenais disputados. É uma longa história de rivalidade, o primeiro foi o grenal dos 10 a 0, depois veio o grenal 11, grenal Farroupilha, grenal dos 6 a 0, grenal dos 7 a 0, grenal de inauguração do estádio Olímpico, tiveram os grenais no campeonato brasileiro, grenal que aposentou o uniforme do Inter, grenal do Ronaldinho gaúcho, entre tantos outros granais.
O grenal para definir o campeão gaúcho de 2011, poderá ser lembrado daqui há um tempo como o grenal dos ídolos, de um lado Renato Portalupi, de outro, Paulo Roberto Falcão, ambos querendo a mesma coisa, ambos adorados por seus torcedores e certamente ambos extremamente apreensivos. A verdade é que o Inter tem mais vitórias em grenais e diga-se de passagem em grenal não tem favorito, mas o tricolor além da vantagem de ter ganhado o ultimo jogo no Beira-rio, tem o apoio incondicional de sua torcida. No domingo teremos casa lotada. Falcão e Portalupi acreditando em seus jogadores e a torcida acreditando nos times sob o comando dos ídolos.
Sem favoritismos a final “Grenal é Grenal”.!


Que todos os santos ajudem o Peixe

A um empate para chegar as semifinais  o Santos é o único clube brasileiro que ainda respira libertadores. Eu apostava no Cruzeiro acredito que não era a única, pois até para os mais leigos no assunto, era bem claro o favoritismo do Cruzeiro. Favorito? Definitivamente no futebol essa palavra não existe, o Santos está à um empate de conseguir a vaga, acredito que Muricy não levará isso em conta e vai jogar para vencer. Vamos acreditar no peixe. Afinal, o futebol brasileiro é muito bom, só faltou sorte para alguns e mais vontade para outros. Quanto ao Santos de Muricy e Neymar (futuro papai), que todos os santos os ajudem. 

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Soy louco por Tri América

 Jogos pela libertadores é sempre um capítulo a parte, a Libertadores em si é um “duelo de titãs”. Não podia deixar de lado a velha rivalidade gaúcha. Grêmio e Internacional disputam a mesma libertadores pela segunda vez na história. Da ultima vez em que os dois maiores clubes gaúchos estiveram na mesma edição da competição, um acabou na final e o outro caiu fora bem cedo e deu vexame. Isso foi em 2007. A dupla que já tem uma grande rivalidade, está disputando o Tri. O título do Internacional em 2010 deixou ambos com as mesmas conquistas no mundial e na libertadores, sendo assim, o título deixa o arquirrival  pra trás. O Inter disputa a Libertadores como o atual campeão, O Grêmio teve uma estréia melhor do que na edição passada, onde os dois se enfrentaram. O que espero eu que aconteça novamente, não vai ser nenhum sacrifício ver um Grenal pela Libertadores, ambos querendo o tri.Hoje o Inter enfrenta  fora de casa  o Jaguares do México. Já o tricolor na quinta enfrenta o Junior  Barranquilha no Olímpico, é a hora do tricolor dar o troco. E os torcedores só teriam a ganhar com um grenal ambos brigando pelo tri...

O cara!




Muricy Ramalho fechou com o Santos. Será que já se pode dizer que o peixe será o campeão brasileiro de 2011? Bom, podemos resumir o Muricy em números, na era dos pontos corridos, Muricy é mestre em vitórias e lideranças. Foi quatro vezes campeão brasileiro nas ultimas cinco temporadas, (2006, 07, 08 e 10). No final de abril do ano passado Muricy assumiu o Fluminense e não teve lá uma boa estréia, foi eliminado da Copa do Brasil pelo Grêmio, mas logo “ajeitou” o time e levou o Flu a liderança do brasileirão. O cara além de bom, tem muita marra, recusou o convite de treinar a seleção brasileira, mas isso não deve ser visto como marra e sim algo admirável na empresa conhecida como futebol, Muricy recusou o convite para honrar sua palavra, o que o torna ainda mais digno de admiração. E cumprindo sua palavra Muricy conquista seu quarto título nacional e o Fluminense o título mais importante do século para o clube. Um ano depois, insatisfeito com as condições de trabalho, pede demissão, como era de se esperar mais do que de pressa, o Santos que até então vinha sendo comandado pelo técnico interino Marcelo Martelotte e o time que tem um dos melhores jogadores  na atualidade vem tendo um desempenho irregular no campeonato paulista. Porém, agora tudo acertado. O Santos que está no grupo 5 da Taça Libertadores da América joga  hoje (06/04- Quarta-feira) às 21h 50, em casa contra o Colo Colo da Colômbia e  corre o risco de ser eliminado na primeira fase da competição. O peixe ainda não terá Muricy no comando. Marcelo Martelotte (interino) ficará no banco e Muricy verá o jogo do camarote. Mas o Santos com Neymar e sob o camando de Muricy é pra fazer os adversários pensarem e se prepararem.