“A expressão Grenal surgiu em 1926, quando o jornalista Ivo dos Santos Martins (torcedor do Grêmio), cansado de ter de escrever por extenso os longos nomes dos dois clubes, criou o termo. Já o ex-governador do Rio Grande do Sul e patrono do Internacional, Ildo Meneghetti, definiu o clássico de forma tautológica: ‘Grenal é Grenal’”
E Grenal é sempre uma batalha para os gaúchos. Agora com os dois times fora da Libertadores, é considerado mais do que nunca uma copa do mundo. O Tricolor tem uma vantagem, ganhou o último jogo no Beira-rio, mas, ainda não pode se considerar campeão gaúcho.
Esse duelo de gigantes mobiliza torcedores de todo o estado, ganhar o gauchão é bom, mas ganhar do maior adversário tem um gostinho muito melhor.
Desde o primeiro confronto até o do próximo domingo serão 387 grenais disputados. É uma longa história de rivalidade, o primeiro foi o grenal dos 10 a 0, depois veio o grenal 11, grenal Farroupilha, grenal dos 6 a 0, grenal dos 7 a 0, grenal de inauguração do estádio Olímpico, tiveram os grenais no campeonato brasileiro, grenal que aposentou o uniforme do Inter, grenal do Ronaldinho gaúcho, entre tantos outros granais.
O grenal para definir o campeão gaúcho de 2011, poderá ser lembrado daqui há um tempo como o grenal dos ídolos, de um lado Renato Portalupi, de outro, Paulo Roberto Falcão, ambos querendo a mesma coisa, ambos adorados por seus torcedores e certamente ambos extremamente apreensivos. A verdade é que o Inter tem mais vitórias em grenais e diga-se de passagem em grenal não tem favorito, mas o tricolor além da vantagem de ter ganhado o ultimo jogo no Beira-rio, tem o apoio incondicional de sua torcida. No domingo teremos casa lotada. Falcão e Portalupi acreditando em seus jogadores e a torcida acreditando nos times sob o comando dos ídolos.
Sem favoritismos a final “Grenal é Grenal”.!
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