E foi dada a largada, quando penso no Campeonato Brasileiro sempre me vem em mente a corrida maluca, com Dicky Vigarista, Penolope Charmosa e companhia, era uma grande diversão nas manhãs da criançada. O Campeonato Brasileiro pra mim é como a corrida maluca, no decorrer das rodadas vão surgir os Dicky Vigaristas marcando pênaltis inexistentes sem falar nas tantas “Penelopes charmosas” dentro de campo, jogador “de salto alto” tem aos montes. Mas como na corrida maluca o Campeonato Brasileiro também terá os melhores que sairão em vantagem independente dos Dicky Vigaristas. Ainda é cedo pra dar destaque à este ou aquele time, mas não é cedo pra destacar os piores, depois da primeira rodada, ficou tão claro quanto água que se esses piores não buscarem reforços terão que brigar pra não cair. Eu acompanhei uma enquete no blog do Milton Neves onde os times que estão disputando o campeonato receberam nota e, a pior foi a do Grêmio, isso não foi surpresa pra mim, depois de ter acompanhado o jogo no domingo, vi um time sem a menor vontade. O Tricolor jogando em casa, não conseguia mostrar quem mandava ali, acho que levaram tão ao pé da letra aquele velho ditado que diz que as visitas devem ser bem tratadas, que acabaram perdendo o jogo de virada. O Grêmio, começa bem, parece que vai jogar com a raça gaudéria e quando tomam gol não conseguem reagir, não se mexem mais, parece que a bola fica tão pesada quanto as rodas do carro dos irmão rocha (corrida maluca). Me decepcionei com o Tricolor na primeira rodada do brasileirão e acredito que não fui a única. Mas, está muito no comecinho para dizer qualquer coisa. Porém, se ficar esperando a metade do torneio pra resolver acordar, não vai adiantar muito, não fiquem pensando que vão pegar o trem andando e conseguir lugar na janela.
terça-feira, 24 de maio de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Se fosse fácil, não seria bom...
“Um baita jogo”, Santos sofrendo pressão, mas ainda assim conseguiu a vaga. O peixe está na semifinal. Não foi um jogo tão fácil, o que deixa tudo muito mais interessante, afinal, o que é mais difícil de conseguir tem um sabor melhor. (E não falo só de futebol. Todas as conquistas difíceis são mais valorizadas e melhor “aproveitadas”). Faço quase apologia ao Muricy, como fã assumida dele acompanhei o jogo e torci muito, não que eu seja santista, me auto nomeio, “Muricyista”. Sem a menor pretensão, mas se pudesse formar um time seria ele o técnico. Insisto em dizer ele é o cara!!!. Sou Muricy futebol clube, assumida.
Deixando o Muricy de lado a Copa do Brasil também teve jogos muito bons, não acompanhei muito de Ceará e Curitiba, acompanhei um pouco de Vasco e Avaí, mas, só tenho um televisor em casa e estava bem interessada no jogo da Libertadores.
E o vasco? Teriam sido dois pênaltis afinal?! Bom, se foi um pênalti não marcado agora não há mais o que se fazer, o “Cruz maltino” carioca conseguiu o empate, agora é esperar o próximo jogo.
Minha ansiedade maior é pelo começo do brasileirão, estou meio desanimada com alguns clubes, não vejo grandes mudanças, o que me assusta, mas, como futebol, funciona mais ou menos como uma loteria, vamos esperar para ver o que acontece. E eu sigo acreditando, no cara!
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-Nem sempre o melhor vence, mas espero que o que não está tão bom, fique um pouco menos pior, do que foi no ultimo jogo do campeonato estadual.
segunda-feira, 16 de maio de 2011
Do Coliseu ao Olimpico...
“Era uma vez um sonho chamado Roma”. A história da Roma antiga encanta e fascina devido a sua cultura e a forma como essa civilização que começou tão pequena tornou-se um dos maiores impérios da antiguidade. Herdamos do romanos grandes características culturais, entre elas está o latim que deu origem a língua portuguesa, espanhola, italiana e francesa.
Dentre as histórias de Roma , a que mais me chama a atenção é a dos gladiadores, o Coliseu e todas as batalhas travadas. Homens lutando com o propósito de conseguir a espada de madeira que garantia sua liberdade, já que eram obrigados a travarem essas batalhas que por muitas vezes eram mortais. Numa realidade distante das batalhas do Coliseu, porém, semelhante, pode-se citar as disputas dos Grenais. De um lado os vermelhos de outro os azuis, ambos querendo a mesma coisa, dispostos a travar uma “batalha” em nome de um único ideal: a vitória. Comparando o Grenal com as batalhas do Coliseu. Temos os guerreiros Inter e Grêmio, ambos querendo a “espada de madeira” para exibir aos seus torcedores.
O Coliseu onde ocorriam as batalhas em que homens se matavam sem nem ao menos se conhecerem, se assemelha ao gigante da Beira- rio ou ao Olímpico monumental, pela coragem dos guerreiros pelo empenho em busca da vitória, pela briga por sua “espada de madeira” que mostrará quem é o mais forte.
Os primeiros combates disputados para comemorar a construção do Coliseu duraram cerca de cem dias. Os jogos levavam o publico ao delírio. O primeiro grenal na história do futebol, não foi diferente em termos de emoção e agitação por parte do publico. O Grêmio levou a melhor e a rivalidade foi aumentando a medida em que os títulos surgiam para o adversário. Os gladiadores que participaram dos jogos no Coliseu eram escravos treinados para lutarem até a morte. A medida que estes se destacavam nas lutas tornavam-se heróis do povo. Os “gladiadores” de um grenal não são diferentes, ganham ou perdem o amor do “seu povo” a medida em que dão o melhor de si em campo ou não. E num grenal, como nas batalhas do Coliseu lutar até o limite das forças é o mínimo exigido do publico que está ali para ver seu guerreiro vencer.
Parabéns ao Internacional, venceu a batalha!
sábado, 14 de maio de 2011
Só para relembrar!!!
Eles crescem, “uns nem tanto”, mas, as “briguinhas” continuam as mesmas, as comparações nunca saem de cena. Enquanto são crianças e não se importam muito com futebol as comparações são de carrinhos e bicicletas, enfim, um quer sempre sair “vitorioso” após se vangloriar dos acessórios de sua bicicleta nova, ou até de como ficou legal a reforma daquela velha que estava no porão sem utilidade alguma.
Eles crescem, se interessam por coisas diferentes e as comparações são outras, o som do carro que é mais potente do que o do amigo, que “brigava” na infância por causa dos pedais coloridos da bicicleta. Porém a comparação que mais gera discussão e nunca muda é: “Meu time tem mais títulos do que o seu”. Dois homens viram dois “meninos” bobos e exaltados, principalmente quando os times em questão são Internacional e Grêmio.
Para alguns chega a ser uma questão de honra não admitir que o time rival é melhor ou que tenha este ou aquele título a mais. Diante deste impasse dois homens viram dois “meninos” que não querem sair em desvantagem. Recentemente pude comprovar que a paixão colorada e tricolor fala mais alto que qualquer coisa. Olhando de fora e isenta da situação a qual presenciei, posso afirmar que essa paixão desenfreada fala mais alto literalmente, com direito a gritos e caras feias.
Em 41 quilômetros percorridos ouvindo uma discussão calorosa e com algumas dúvidas não assumidas de ambas as partes e que acredito eu, tenha gerado uma certa dúvida até mesmo para quem ouvia de fora aquele debate tão interessante e exaltado, pude perceber que os garotos crescem mais nunca deixam de ser “meninos” querendo sair sempre em vantagem, não dando o braço a torcer mesmo quando está errado.
A propósito, a discussão não se encerrou, mas para alívio de todos que estavam naquele ônibus desconfortável, os longos 41 quilômetros que ligam Passo Fundo a Vila Maria chegou ao fim. Alguns desembarcaram, mas acredito que o debate tenha seguido viagem e os dois “meninos” crescidos bradavam:
(gremista) __Vocês não podem se considerar campeões de tudo, vocês não são!!!
(colorado)__ Não, vocês é que não são campeões de tudo, nunca ganharam uma Recopa!!
Bom, não sou nenhuma expert em futebol, mas, o Grêmio Foot Ball Porto alegrense foi sim campeão da Recopa Sulamericana no ano de 1996 com a seguinte escalação:
Danrlei
Arce
Rivarola
Adilson
Roger
João Antônio
Goiano
Ailton
Carlos Miguel
Paulo Nunes
Jardel
Sob o comando de Luiz Felipe Scolari. O Grêmio foi campeão fazendo quatro gols com seguintes jogadores: Jardel, Adilson, Carlos Miguel e Paulo Nunes.
Foi a sétima edição do torneio e foi disputado entre o campeão da Taça Libertadores da América 1995 (Grêmio) e o campeão da Supercopa Libertadores 1995 (Independiente). O Grêmio ficou campeão com uma goleada de 4 x 1.
Essas discussões sobre futebol são corriqueiras, fazem parte da vida dos brasileiros, as vezes os ânimos se exaltam, mas quando se trata de paixão é muito comum se exaltar, ainda mais para defender o objeto da paixão – o clube de coração. Porém quando o assunto é futebol para se ter um bom debate e argumentar consciente do que está falando, é preciso conhecer um pouco a história dos clubes, tanto o seu quanto do seu adversário e Inter e Grêmio tem belíssimas histórias para serem contadas. O Grêmio não tem só a batalha dos aflitos como afirmou o colorado e nem o Inter tem só o mundial como afirmou o gremista, ambos têm belas histórias. E verdade seja dita o Rio Grande do Sul e os gaúchos devem se orgulhar de seus clubes e os torcedores devem se dar as mãos e reconhecer o valor e os títulos do adversário.
(A "seleção" Tricolor campeã da Recopa Sulamericana -1996)
sexta-feira, 13 de maio de 2011
"Grenal é Grenal"
“A expressão Grenal surgiu em 1926, quando o jornalista Ivo dos Santos Martins (torcedor do Grêmio), cansado de ter de escrever por extenso os longos nomes dos dois clubes, criou o termo. Já o ex-governador do Rio Grande do Sul e patrono do Internacional, Ildo Meneghetti, definiu o clássico de forma tautológica: ‘Grenal é Grenal’”
E Grenal é sempre uma batalha para os gaúchos. Agora com os dois times fora da Libertadores, é considerado mais do que nunca uma copa do mundo. O Tricolor tem uma vantagem, ganhou o último jogo no Beira-rio, mas, ainda não pode se considerar campeão gaúcho.
Esse duelo de gigantes mobiliza torcedores de todo o estado, ganhar o gauchão é bom, mas ganhar do maior adversário tem um gostinho muito melhor.
Desde o primeiro confronto até o do próximo domingo serão 387 grenais disputados. É uma longa história de rivalidade, o primeiro foi o grenal dos 10 a 0, depois veio o grenal 11, grenal Farroupilha, grenal dos 6 a 0, grenal dos 7 a 0, grenal de inauguração do estádio Olímpico, tiveram os grenais no campeonato brasileiro, grenal que aposentou o uniforme do Inter, grenal do Ronaldinho gaúcho, entre tantos outros granais.
O grenal para definir o campeão gaúcho de 2011, poderá ser lembrado daqui há um tempo como o grenal dos ídolos, de um lado Renato Portalupi, de outro, Paulo Roberto Falcão, ambos querendo a mesma coisa, ambos adorados por seus torcedores e certamente ambos extremamente apreensivos. A verdade é que o Inter tem mais vitórias em grenais e diga-se de passagem em grenal não tem favorito, mas o tricolor além da vantagem de ter ganhado o ultimo jogo no Beira-rio, tem o apoio incondicional de sua torcida. No domingo teremos casa lotada. Falcão e Portalupi acreditando em seus jogadores e a torcida acreditando nos times sob o comando dos ídolos.
Sem favoritismos a final “Grenal é Grenal”.!
Que todos os santos ajudem o Peixe
A um empate para chegar as semifinais o Santos é o único clube brasileiro que ainda respira libertadores. Eu apostava no Cruzeiro acredito que não era a única, pois até para os mais leigos no assunto, era bem claro o favoritismo do Cruzeiro. Favorito? Definitivamente no futebol essa palavra não existe, o Santos está à um empate de conseguir a vaga, acredito que Muricy não levará isso em conta e vai jogar para vencer. Vamos acreditar no peixe. Afinal, o futebol brasileiro é muito bom, só faltou sorte para alguns e mais vontade para outros. Quanto ao Santos de Muricy e Neymar (futuro papai), que todos os santos os ajudem.
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